Dona Gracinha...
Gente muito boa, que faz todo o possível pra ajudar todo mundo; pode-se dizer que nossa amizade começou quando ela foi anotar meus sobrenomes (sim, eu tenho dois...) pra colocar na caixa de correio. Ela traduziu o segundo pro espanhol e eu respondi na mesma língua; hablamos durante quase quinze minutos.
Só não me peçam pra entender de primeira o que ela fala... Ainda mais se o papo for via fone (tele ou inter). Quando fui perguntar como fazia pra abrir o armário dos contadores de energia, a resposta foi "abec un tournabis...". Como? "UN TOURNABIS!". Ah, tá... uma chave de fenda plana; saquei.
Alguns dias depois, veio ela me dizer que havia um "grán colis pour bous". Tudo bem, vou buscar o pacote que me mandaram (é ela quem recebe o correio do prédio todo e depois faz a distribuição).
Mas o que me faz rir é o fato de ela nunca conseguir memorizar meu sobrenome de origem hispânica; ela sempre chama pelo português. A cada encontro, manda um "coucou! bonxour mademoiselle De..." e completa pelo segundo.
É... eu tento fuxir das figuras mas elas contchinuam a me rrrondar... Mas, como tchiria Leandro: "se é pra falar língua extranxeira, qué sexa caxtexano!".
Nota da redação: Welter, o próximo post é sobre a faculdade; prometo.