Diários de (bom) bordo

mercredi, septembre 12, 2007

Vida pós-coma...

Sim, o Diários vive... Passou um tempo em life-support, quase bateu as botas umas três vezes, quase deu uma de Phênix (sim, eu escrevo com pê agá, e daí?!) outras tantas mas preferiu ficar dormente. Agora há pouco, no entanto, depois de ver que a página ainda é freqüentada (obrigada às almas caridosas...), a "falta de paciência" da autora deu uma momentânea pausa e cá estamos nós.

Desde a última postagem, tanto aconteceu que nem sei por onde começar. Basta dizer que fincamos acampamento na cidade de flores bonitas, bicicletas por todos os lados e tempo maluco por três semanas e que retornaremos a ela a partir de sábado. "Cidade de meeeeeeeeerrrrrrrrda!"

Essa é a maior novidade: vamos minhas (agora 3) malonas, meu sapato de bolinhas e eu aportar e por lá ficar durante seis meses - "Tua casa é o mundo, Aninha".

Como isso aconteceu, você se pergunta. Vai saber, eu respondo. Só sei que de uns tempos pra cá, (quase) tudo vem se encaixando e os sorrisos só crescem e se multiplicam por aqui. "Tu as une bonne étoile là haut; ne la perds surtout pas"

Nota da redação: Prometo que desenvolvo depois e acabo com o mistério da próxima parada...

mardi, juillet 24, 2007

Dream come true.

Direito internacional + Haia + Palácio digno de conto de fadas + palestra de um marco da matéria + amigos + flores por todos os lados + gente nova e legal = A.L. feliz da vida e com toda a vontade de que essas semanas andem a passos de tartaruga...

lundi, juin 11, 2007

Veni, vidi, vici.

Desde que cheguei minha idéia era, como contei pra Mônica, fazer uma dissertação de que eu gostasse e que me deixasse orgulhosa (quase num "f**a-se o que os outros pensam!"). Queria, ainda, entregá-la em junho.

Deadline estabelecida, foi teclado pra que te quero... Fi-lo porque qui-lo. E foi graças ao super esforço coletivo (quase uma linha de produção: eu escrevia e mandava pros meus pais e pra uma amiga para que eles me dessem opiniões e correções, eles me mandavam de volta, eu revisava, formatava e incorporava.) que deu certo.

Comemoro amanhã; hoje eu quero é dormir!

"Queira
Basta ser sincero e desejar profundo
Você será capaz de sacudir o mundo (...)
Tente
E não diga que a batalha está perdida
Se é de batalhas que se vive a vida(...)"

Nota da redação: o primeiro que disser que Raul é nefa morre.

samedi, juin 09, 2007

Adaptando...

It's like meeting the man of your dreams and then (watch him meet) his (future) beautiful wife...

mardi, juin 05, 2007

Surpresa

A gente nunca sabe de onde vai vir a próxima gargalhada... E isso é bom demais! Verbo do dia: surpreender-se.

(Ei, tu. Brigada... Tava precisando. =] )

samedi, juin 02, 2007

Stay safe tonight...

Nota da redação: se o leitor não viu o terceiro filme da série "Piratas do Caribe", sugere-se que não continue a ler o texto; partes importantes são mencionadas...

Engraçado como tudo pra mim sempre parece tão definitivo... Além de imediatista, eu sou “definitista” (neologismos detonam!). Não importava o tamanho da situação, eu sempre acho que ela vai durar pra sempre e faço-a tomar proporções estratosféricas. Sabe a boa e velha tempestade num copo d’água? O bom e velho drama? São meu nome do meio... Hm! Será por isso que minha personagem desesperada preferida é (e, sejamos verdadeiros, sempre foi) a Susan?! Devaneios pra uma próxima...

Voltando ao assunto, foi assim quando eu estava planejando fazer intercâmbio e depois fazer faculdade em Sampa e achava que nunca ia ver um certo amor, foi assim quando achava que, por voltar pro Brasil em 92, eu nunca mais iria ver a Torre, do mesmo jeito quando pensei que perderia minhas amizades ao mudar de colégio, igualzinho ao medo de ser esquecida que senti antes de vir pra cá e a mesma coisa ontem, no cinema, ao ver o Will morrer e matar (sim, nessa ordem; o cara é phueda!).

E apesar de todo o desespero, da tristeza e do “para sempre”, geralmente self inflicted, eu sempre espero por algum tipo de mágica... Torço para que as minhas previsões e para que as maldições que existem por aí não sejam válidas. A imaginação voa solta, pensando em maneiras que poderiam resolver a situação; acho que, no fundo, fico esperando que um "milagre" aconteça, que Murphy largue do meu pé, sei lá...

Mas ontem, lamentando o filme, tive um momento digno de Clarice (modesta, não?!): cheguei em casa ainda tristonha, pensando "dez anos... caramba! será que dez anos valem um dia?". Foi aí que me veio o estalo: se não fosse assim, seria pior! Explico: essa era a única maneira de ele viver pra sempre junto a uma das suas paixões e tendo a certeza de que a outra estava, pelo menos, segura ("You will ensure Elizabeth's security")... e vai ver que nem toda mudança é ruim, vai ver que é justamente por causa delas que as lembranças vivem pra sempre.

Nossa, fui longe! "And all that without a drop of rum!"

dimanche, mai 20, 2007

Peeeeense...

"Cearense não percebe. Ele dá fé.
Cearense não vigia. Ele pastora.
Cearense não sai apressado. Ele sai desembestado.
Cearense não dá volta. Ele arrudêia.
Cearense não vai à festa. Ele vai raparigar.
Cearense não vai embora. Ele dá o pira, capa o gato ou pega o beco.
Cearense não conserta. Ele dá uma guaribada.
Cearense não bate. Ele mete a pêia.
Cearense não passa sermão. Ele dá um cagaço.
Cearense não joga fora. Ele rebola no mato.
Cearense não implica. Ele bota boneco.
Cearense não brinca. Ele fresca.
Cearense não corre. Ele faz carreira.
Cearense não ri. Ele se abre.
Cearense não morre. Ele papoca.
Cearense não exagera. Ele alopra.
Cearense não fica envergonhado. Ele fica todo errado.
Cearense não faz barulho. Faz zuada.
Cearense não é rico. É estribado.
Cearense não é esperto. É desenrolado.
Cearense não dá cantada. Ele queixa.
Cearense não aguarda. Ele espera um pedaço.”

Nota da redação: apesar de não saber de quem é o texto, ele era bom demais pra não ser publicado! E completado! Por isso, sintam-se livres...

E também... Cearense não toma um porre; fica melado. Cearense não tira onda com os amigos; ele fresca com eles. Cearense não faz muita coisa; faz coisa quissó.