Stay safe tonight...
Nota da redação: se o leitor não viu o terceiro filme da série "Piratas do Caribe", sugere-se que não continue a ler o texto; partes importantes são mencionadas...
Engraçado como tudo pra mim sempre parece tão definitivo... Além de imediatista, eu sou “definitista” (neologismos detonam!). Não importava o tamanho da situação, eu sempre acho que ela vai durar pra sempre e faço-a tomar proporções estratosféricas. Sabe a boa e velha tempestade num copo d’água? O bom e velho drama? São meu nome do meio... Hm! Será por isso que minha personagem desesperada preferida é (e, sejamos verdadeiros, sempre foi) a Susan?! Devaneios pra uma próxima...
Voltando ao assunto, foi assim quando eu estava planejando fazer intercâmbio e depois fazer faculdade em Sampa e achava que nunca ia ver um certo amor, foi assim quando achava que, por voltar pro Brasil em 92, eu nunca mais iria ver a Torre, do mesmo jeito quando pensei que perderia minhas amizades ao mudar de colégio, igualzinho ao medo de ser esquecida que senti antes de vir pra cá e a mesma coisa ontem, no cinema, ao ver o Will morrer e matar (sim, nessa ordem; o cara é phueda!).
E apesar de todo o desespero, da tristeza e do “para sempre”, geralmente self inflicted, eu sempre espero por algum tipo de mágica... Torço para que as minhas previsões e para que as maldições que existem por aí não sejam válidas. A imaginação voa solta, pensando em maneiras que poderiam resolver a situação; acho que, no fundo, fico esperando que um "milagre" aconteça, que Murphy largue do meu pé, sei lá...
Mas ontem, lamentando o filme, tive um momento digno de Clarice (modesta, não?!): cheguei em casa ainda tristonha, pensando "dez anos... caramba! será que dez anos valem um dia?". Foi aí que me veio o estalo: se não fosse assim, seria pior! Explico: essa era a única maneira de ele viver pra sempre junto a uma das suas paixões e tendo a certeza de que a outra estava, pelo menos, segura ("You will ensure Elizabeth's security")... e vai ver que nem toda mudança é ruim, vai ver que é justamente por causa delas que as lembranças vivem pra sempre.
Nossa, fui longe! "And all that without a drop of rum!"
4 Comments:
At 3:20 AM,
Anonyme said…
e tú so se ligou nisso quando chegou em casa?! eu me liguei quando vi ela e o jack segurando a mão do (lindo) Will, ainda moribundo, apunhalando o coração daquele bicho horrendo.
Só assim eles poderiam ficar "juntos".
Só não concordo que seja por aí o tal do "amor eterno". Mas talvez seja.
bjs
At 3:26 AM,
Anonyme said…
e vem filme mais por aí!!!! AMO!
At 11:35 AM,
A.L. said…
Foi mal aí, fera... Eu sou lôra, dá licença?! Hunf!
At 11:39 AM,
A.L. said…
Mas, sério... Fiquei boba de ela ter topado entregar o Will pro Flying Dutchman assim tão fácil, principalmente na hora em que ela deveria estar (quer dizer, eu estaria...) mais desesperada: a morte do amor da vida dela. Muuuuito sangue frio demais! Nam!
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