Diários de (bom) bordo

dimanche, décembre 31, 2006

Passagem...

Aviso aos navegantes: os pulinhos, esse ano, servirão não apenas ao intuito primeiro mas também para espantar o frio! =)

Feliz ano novo, pessoas! (Sim, eu acredito em renovação, esperança e "limpeza de alma" à meia noite; Bel, você não está só!) Até a volta...

mardi, décembre 19, 2006

Novas.

Encerrou-se hoje, às 10:32 (fiz questão de conferir no relógio da Prefeitura), a novela "Carte de séjour - odisséia em seis atos".

É, eu disse seis. Depois daquelas idas e vindas todas, ainda tive que ir passar pela tal visita médica e, teoricamente, pegaria o documento naquele dia mesmo; pense na teoria furada! Voltei hoje, me agarrando com todos os santos e orixás que eu conheço, e agora estou devidamente legalizada (e de saco devidamente LOTADO da burocracia gaulesa).
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Ano novo, visual novo! Cheguei ao salão, pedi pra moça não ter dó, fechei os olhos e mudei; simples assim.
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Zarpo para Colônia sexta feira; é hora de ver neve (sim, o Weather Channel disse que meu Natal vai ser branquiiinho, branquiiiinho!), sentar no chão e brincar com a prima pivas, sair pra papear com o primo teen e fugir um pouco da realidade.
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Volto a tempo de realizar o segundo encontro do "Corre, João!"; por enquanto, só dois estamos confirmados. Há, porém, a possibilidade de o grupo dobrar; dedos cruzados!
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Prometo que dou notícias... Volto antes do próximo ano!

mardi, décembre 12, 2006

Meu presente me condena...

Você sabe que está carente/homesick/cansada quando suspira com os vídeos da novela das oito... Ai, ai.

(Nota da redação: Post fictício; qualquer relação com a realidade é mera coincidência...)

jeudi, décembre 07, 2006

Inferno na Terra.

Estava eu (com frio, cólica e dor de cabeça... eu sei, Murphy me ama!) no ônibus, quando não mais que de repente ele é INVADIDO por, mais ou mais, trinta crianças.

Um falatório, um empurra-empurra, uma confusão... e um pobre de um professor tentando controlar os monstrinhos, sem perder a pose de "cool, chapa e amigo".

Dei graças a Deus quando chegou minha parada e desci, ainda atordoada, me lembrando porque é que, quando criança, eu nunca tive o sonho de muita gente: o magistério.

dimanche, décembre 03, 2006

Mestrando...

Depois de uma ausência plenamente justificável (viagem, doença e estudos), voltamos. E, dessa vez, pra responder uma das perguntas mais freqüentes: "mas, afinal, o que raios você está fazendo aí?"

Estou estudando; é isso mesmo... Cinco anos de faculdade de Direito não me foram suficientes e eu resolvi emendar num mestrado. Em quê? Em Direito Internacional. Se eu estou gostando? A resposta mais sincera é não; estou ADORANDO!

O curso é muito puxado; não em matéria de horas de aula (apesar de ter curso todos os dias, eles são bem curtos) mas, especialmente, por todo o trabalho individual que o master exige. Os dias são divididos entre as salas de aula, meu computador - tadinho, nunca passou tantas horas ligado -, e 3 ou 4 bibliotecas.

Os professores são, em sua maioria bons. Como alguns já ficaram sabendo, eu fiz a recente descoberta de que o diabo pode até não vestir Prada mas ele com certeza ensina Direito Internacional... Fora ele, os outros são bem bacanas, principalmente meu orientador. Quando eu crescer, eu quero saber o tanto de coisas que ele sabe... E ter uma memória igual à dele.

Meus coleguinhas de classe são um grupo muito bacana; metade da sala somos estrangeiros e a outra banda é de franceses. É uma mistura bem interessante (ah, e não, não há outros brasileiros no programa), e as peculiaridades de cada formação e cultura acabam enriquecendo ainda mais as discussões.

O tema da dissertação já está escolhido e eu, realmente, já deveria estar bem mais adiantada na pesquisa mas... Vamos fazendo o possível - e o impossível, de vez em quando - e correndo atrás do tempo perdido.

Os dias mais legais são, sem dúvida, quarta e (como sempre) quinta feiras. Às quartas, além da aula interessante, leve e interativa, há as reuniões do Jessup; pessoal bacana, competente de muito divertido. Às quintas, bumbum na cadeira pra ouvir falar - e, de vez em quando, dar pitaco - sobre jurisdições internacionais.

A vida vai bem; bem acadêmica, como pode-se perceber. O que eu vou fazer depois? Alguns sonhos me vêm à cabeça mas quando vim daí, trouxe a idéia de que vinha pra fazer esse curso; o que virá depois, a gente vê depois...