Dona Gracinha...
Assim que me mudei, Mamãe me perguntou se a gardienne (pessoa encarregada do prédio; a versão francesa do zelador) era portuguesa. Quase... é espanhola. A partir de então, minha tia apelidou a miserável de D. Gracinha; "muito mais simples que esse sobrenome louco dela".
Gente muito boa, que faz todo o possível pra ajudar todo mundo; pode-se dizer que nossa amizade começou quando ela foi anotar meus sobrenomes (sim, eu tenho dois...) pra colocar na caixa de correio. Ela traduziu o segundo pro espanhol e eu respondi na mesma língua; hablamos durante quase quinze minutos.
Só não me peçam pra entender de primeira o que ela fala... Ainda mais se o papo for via fone (tele ou inter). Quando fui perguntar como fazia pra abrir o armário dos contadores de energia, a resposta foi "abec un tournabis...". Como? "UN TOURNABIS!". Ah, tá... uma chave de fenda plana; saquei.
Alguns dias depois, veio ela me dizer que havia um "grán colis pour bous". Tudo bem, vou buscar o pacote que me mandaram (é ela quem recebe o correio do prédio todo e depois faz a distribuição).
Mas o que me faz rir é o fato de ela nunca conseguir memorizar meu sobrenome de origem hispânica; ela sempre chama pelo português. A cada encontro, manda um "coucou! bonxour mademoiselle De..." e completa pelo segundo.
É... eu tento fuxir das figuras mas elas contchinuam a me rrrondar... Mas, como tchiria Leandro: "se é pra falar língua extranxeira, qué sexa caxtexano!".
Nota da redação: Welter, o próximo post é sobre a faculdade; prometo.
Gente muito boa, que faz todo o possível pra ajudar todo mundo; pode-se dizer que nossa amizade começou quando ela foi anotar meus sobrenomes (sim, eu tenho dois...) pra colocar na caixa de correio. Ela traduziu o segundo pro espanhol e eu respondi na mesma língua; hablamos durante quase quinze minutos.
Só não me peçam pra entender de primeira o que ela fala... Ainda mais se o papo for via fone (tele ou inter). Quando fui perguntar como fazia pra abrir o armário dos contadores de energia, a resposta foi "abec un tournabis...". Como? "UN TOURNABIS!". Ah, tá... uma chave de fenda plana; saquei.
Alguns dias depois, veio ela me dizer que havia um "grán colis pour bous". Tudo bem, vou buscar o pacote que me mandaram (é ela quem recebe o correio do prédio todo e depois faz a distribuição).
Mas o que me faz rir é o fato de ela nunca conseguir memorizar meu sobrenome de origem hispânica; ela sempre chama pelo português. A cada encontro, manda um "coucou! bonxour mademoiselle De..." e completa pelo segundo.
É... eu tento fuxir das figuras mas elas contchinuam a me rrrondar... Mas, como tchiria Leandro: "se é pra falar língua extranxeira, qué sexa caxtexano!".
Nota da redação: Welter, o próximo post é sobre a faculdade; prometo.
2 Comments:
At 6:51 PM, Rochinha said…
Acho teu sobrenome mto stile :D
At 4:21 AM, Anonyme said…
uhaahuauhuahauauhahua
so atrai maluco, seja onde for!!!!
eiii a blusa, chegou????
beijos
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