Do outro lado da poça...

As aventuras viajantes não têm sido muitas ultimamente; é bem verdade que eu estava em frente àquela que, faça chuva ou faça sol, nunca deixará de ser a cidade mais que maravilhosa. Mas os dias fluminenses foram tranqüilos, regados a muita chuva, muita risada e boa companhia.

E as manhãs alencarinas não demorariam a voltar, trazendo consigo o mau humor (alheio), as buzinas, a preocupação e a correria. Minhas esperanças foram postadas hoje; torçamos para que tudo chegue até o dia D.

Até lá, continuo encaixotando meus livros e descobrindo bilhetes e confidências trocadas durante aulas intermináveis (especialmente, as que inspiraram Gil a compor "Vamos fugir") e relendo tudo, suspirando sempre. Estou, também, criando meu álbum de figurinhas, pessoas e lugares que vão povoar minha casa nova; aqueles que dele ainda não fazem parte, preparem-se... as próximas vítimas serão vocês.

O ombro ainda dói um pouco, o ouvido detecta Milton, que canta a irmandade oposta da partida e da chegada e o coração começa a acelerar, sinalizando que é hora de arrancar mais uma folha do calendário.

- Tu viens?
- J'arrive...